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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Rabanada de Panetone com Creme Inglês





Natal pede sobremesa e uma das receitas tradicionais é a rabanada. Porém é possível fugir do tradicional e criar novas receitas. Uma delas é a rabanada de panetone, que traz o sabor das suas essências para essa opção. 


Ingredientes

1 panetone com frutas de 500 g cortado em fatias grossas
1 ovo
1 xícara (chá) de leite
Manteiga a gosto para untar
1 xícara (chá) de açúcar e canela misturados

Modo de preparo
Quebre o ovo numa tigela funda e bata bem com um garfo.
Adicione o leite e misture bem.
Ponha uma fatia de rabanada na tigela com o leite e o ovo
Banhe as fatias com essa mistura, com ajuda de uma colher.
Transfira a rabanada para uma assadeira antiaderente untada com manteiga
leve o forno preaquecido em temperatura média por dez minutos.
Vire com uma espátula e asse do outro lado.
Transfira para uma tigela com o açúcar e canela misturados
polvilhe a fatia e sirva.

Creme inglês

Ingredientes:
1 gema
1 xícara (chá) de leite
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de amido de milho

Modo de preparo:
Ponha todos os ingredientes numa panela
misture bem e leve ao fogo
mexa sempre até engrossar levemente.
Deixe esfriar e sirva com as rabanadas.


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Feijão Tropeiro especial



Considerado como um dos pratos mais tradicionais da Gastronomia Mineira, o feijão tropeiro tem origem simples. Antigamente era chamado de Feijão bago-bago, por permanecer bem solto no prato. 

Dizem que no início do século 20 a estrada que levava até a cidade de Diamantina passava por uma serra, onde a tropa com vários burros sofriam para passar. A viagem era demorada e a cada parada eles preparavam a comida. 

Certa vez os tropeiros estavam mais apressados e sem tempo para amassar o feijão, resolveram tirar o caldeirão da trempe antes de estar cozido plenamente. Daí tiveram a ideia de comer o feijão grão por grão; bago por bago. 

Para dar mais sabor. picaram o alho e acrescentaram os pedaços de toucinho para fritar, a carne de porco e ao final o feijão junto com a farinha de mandioca. Nascia assim o feijão feito pelos tropeiros, que ultrapassou os tempos e chegou até nós, ganhando múltiplas versões.

Ingredientes

3 xícaras (chá) de feijão carioca 
1 folha de louro
1 xícara (chá) de bacon picado em cubinhos
2 gomos de linguiça calabresa fresca
2 xícaras (chá) de couve cortada em tirinhas
1 tomate sem pele e sem sementes picado
½ xícara (chá) de farinha de mandioca
¼ xícara (chá) de azeite de oliva
3 dentes de alho picados
1 cebola média picada
½ xícara (chá) de cheiro-verde (salsinha, cebolinha, coentro)
ovos cozidos para decorar
Sal a gosto

Modo de Preparo

Numa tigela com água, deixe o feijão de molho por 6 horas.
Coloque água para esquentar numa panela de pressão e espere ferver.
Coloque o feijão para cozinhar por 15 minutos. 
O ponto certo de cozimento do feijão é quando ele estiver macio porém inteiro sem desmanchar. 
Depois de cozido, escorra toda água e deixa esfriar por alguns minutos.
 
Em outra panela aqueça o azeite e frite o bacon e a linguiça
Quando estiverem dourados, junte a cebola e o alho e deixe dourar 
Refogue a couve 
acrescente o feijão cozido e o tomate.
Misture tudo e cozinhe por mais 5 minutos.
Por último, adicione a farinha de mandioca.
Retire a panela do fogo e acrescente o cheiro-verde.
Decore com ovos cozidos.




Propriedades do feijão


É um alimento com grande quantidade de vitaminas do complexo B, especialmente as vitaminas B1, B2, B3 e B9, além de potássio, ferro, fósforo, cálcio, cobre, zinco e magnésio, por isso previne contra uma série de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer de cólon e até prisão de ventre.

As vitaminas do complexo B ajudam a evitar a fadiga, distúrbios neurológicos e alterações no humor. As grandes quantidades de ferro também previnem a anemia ferropriva (tipo de anemia causada por deficiência de ferro. E quando combinado a alimentos ricos em vitamina C, o organismo absorve ainda mais o mineral. 

Contém alto teor de fibras, por isso auxilia no controle dos picos de açúcar no sangue, o que ajuda a manter as taxas de glicose equilibradas e previne a diabetes. E por aumentar a sensação de saciedade, é excelente para quem quer emagrecer.

O feijão, tal como a ervilha, o grão de bico e o milho, é uma leguminosa que combinada com arroz ou outros cereais dá origem a um tipo de proteína que tem alto valor biológico. Uma porção de leguminosas por dia é essencial para uma boa saúde e bem estar.


Como evitar gases 


Muitas pessoas dizem evitar consumir o feijão por conta dos gases. Isso ocorre porque as enzimas digestivas humanas não conseguem quebrar as fibras e as cadeias curtas de moléculas conhecidas como oligossacarídeos. As bilhões de bactérias que vivem no intestino podem digeri-los através do processo conhecido como “fermentação bacteriana”, muitas vezes criando gases neste processo.

Acontece que o principal componente dos antinutrientes do feijão é o Fitato, um inibidor enzimático que dificulta o processo digestivo. Como os grãos integrais não são previamente processados ou fermentados, esse ácido acaba atuando de uma forma ruim, se ligando a proteínas e minerais no trato intestinal. Isso significa que, ao comer, a absorção de cálcio, zinco, magnésio e ferro é impedida pelo organismo.

O consumo de grãos integrais de modo inadequado pode levar a outros efeitos colaterais, desde síndrome do intestino irritável até deficiência de minerais. Para amenizar esses antinutrientes e, por consequência os gases, uma providência muito eficaz é deixar o feijão de molho na água filtrada antes de leva-lo para cozinhar. Isso neutraliza o Ácido Fítico. Adicionar também uma gotinhas de vinagre ou limão ajuda no processo.

Grãos mais duros, como alguns feijões e grão-de-bico devem descansar num tigela com água, pelo menos durante seis horas. Depois desse período, escorra toda a água e lave os grãos em água corrente. Esse processo também permite que o feijão cozinhe mais rápido. Coloque água para esquentar numa panela e, depois que ferver, acrescente o feijão lavado.  

Alguns grãos parecem criar menos gases que outros. Os feijões fradinho/de corda, azuki,  feijão-da-china ou feijão-mungo, feijão guandu/andu, lentilha e ervilha estão entre os que produzem geram menos flatulência. As leguminosas que produzem mais flatulência são: o feijão comum, o carioca, o feijão preto, o feijão branco, as favas e o grão de soja integral. De qualquer forma, a mastigação também ajuda, por isso mastigue bem os alimentos.



sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Bolinhos de brócolis fit




Deliciosos, saudáveis e fáceis de fazer, os bolinhos de brócolis são perfeitos para servir como entrada no almoço/jantar, mas também para servir no lanche. Podem ser congelados para serem servidos em outra ocasião e até servem para um lanche de alguma visita inesperada. A receita abaixo rende 5 bolinhos. Caso queira maior quantidade, basta multiplicar as quantidades da receita. 

Ingredientes

1 ovo
1 xícara de brócolis picado
1 xícara de mussarela ou queijo cheddar ralado
1 colher de queijo ralado
4 colheres de sopa de farinha de rosca
½ colher de sopa de manjericão seco
Sal, pimenta e temperos a gosto
farinha de rosca para empanar

Modo de preparar

Cozinhe o brócolis numa panela com bastante água.
Após cozido, escorra a água quente e cubra com água gelada para esfriar.
Coloque o brócolis no processador e processe até estar bem picadinho.
Transfira para uma travessa e acrescente os demais ingredientes.
Misture tudo e molde os bolinhos com as mãos untadas com óleo.
Passe na farinha de rosca.
Leve para fritar na fritadeira sem óleo Airflyer durante 25 minutos.
ou leve para assar até estarem corados e crocantes.


quinta-feira, 18 de julho de 2019

Coxinha de mandioca





Crocante por fora e macia por dentro, a coxinha de mandioca é uma variação da receita tradicional. O adocicado da mandioca complementa o recheio, que pode ser tanto feito com frango, carne moída, legumes ou outros ingredientes. 

Ingredientes do recheio
1 kg de peito de frango
Temperos e sal a gosto

Modo de preparo
Refogue o peito de frango e junte os temperos
Acrescente água quente para cozinhar
Depois de cozidos, separe os peitos de frango
Quando estiver frio, desfie em pequenos pedaços
Reserve o caldo

Ingredientes da massa
1 Kg de mandioca cozida
2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de sopa de manteiga
Sal a gosto

Modo de preparo 
Amasse toda mandioca até formar um purê.
Leve ao fogo, adicione a manteiga e um pouco do caldo de frango.
Adicione aos poucos a farinha de trigo.
Essa massa fica um pouco mais mole do que a massa tradicional.
Desligue o fogo, transfira a massa para uma tigela e cubra-a com filme plástico.
Espere esfriar bem, antes de modelar suas coxinhas.

Modelagem das cozinhas
1 litro de água (para empanar)
1 xícara de açúcar refinado (para empanar)
farinha  de rosca (para empanar)

Unte as mãos com um pouco de óleo para que a massa não grude nas mãos.
Modele as coxinhas ou no formato que preferir.
Para empanar, dissolva bem o açúcar na água e em seguida passe as coxinhas nessa mistura. Pode fazer sem medo! Não fica doce.
Depois passe as coxinhas na farinha de rosca.
Leve para fritar em óleo quente e deixe escorrer em uma peneira de alumínio.
Não escorra fritura em papel toalha, pois ele faz com que seus salgados fiquem encharcados. Rende cerca de 25 coxinhas.



quinta-feira, 23 de maio de 2019

Caldo de Mandioca





Quando chega o inverno, a temperatura começa a despencar e o paladar começa a pedir algo mais quentinho. Uma boa pedida são os caldos. Um deles é o Caldo de Mandioca, que além de gostoso, é saudável e custa pouco. Algumas pessoas gostam de jogar tudo numa panela e cozinhar. Porém, quem segue algumas etapas, descobre sabores incríveis. 

Ingredientes

500g de mandioca picada em cubos
500g de músculo picado em cubos pequenos
1 pimentão grande picado em cubos
2 tomates picados em cubos
1 cebola grande picada em cubos
100g de bacon picado em cubos
100g de calabresa ou paio picado em cubos
4 dentes de alho picados
2 colheres de azeite
2 folhas de louro
pimenta calabresa e sal a gosto 

Modo de preparo

Em uma panela de pressão, coloque um fiozinho de azeite ou óleo e acrescente o bacon. Deixe fritar bem, mexendo de vez em quando. Quando o bacon tiver soltado gordura, retire o bacon e reserve. Na gordura deixada pelo bacon, acrescente a calabresa e deixe fritar bem. Espere a calabresa dourar, retire e reserve. Na mesma panela, descarte parte a gordura deixada pelo bacon e pela calabresa e acrescente a carne. Mexa bem até a carne dourar e mudar de cor. 

Adicione o alho, a pimenta calabresa e cebola. Quando a cebola murchar, acrescente os tomates, o pimentão e uma colherinha de sal. Refogue por 3 minutos e acrescente água até cobrir o conteúdo da panela e ficar um dedo acima. Adicione as folhas de louro, tampe a panela de pressão e cozinhe por cerca de 30 minutos.

Após o tempo, abra a panela e verifique o ponto da carne. Se ela não estiver bem macia, deixe cozinhar mais um pouco e acrescente mais um pouco de água. Se ela estiver boa, acrescente os pedaços de mandioca, acrescente mais água até cobrir a mandioca e sobrar uns 3 dedos acima e leve à pressão por mais 30 minutos. 

Depois desse tempo, abra a panela e verifique o ponto da mandioca, da carne e o sabor do caldo. Caso seja necessário, volte mais 5 a 10 minutos à pressão. Há quem prefira bater a mandioca no liquidificador, porém o caldo acaba se tornando uma goma e pode modificar o sabor. Eu prefiro retirar o cozido da panela de pressão e amassar tudo com um garfo grande. Isso deixa o caldo com uma aparência leve e suave. Sirva quente com o bacon frito, calabresa frita, molho de pimenta, salsinha e cebolinha picados. 






Chamada por vários nomes, como aipim, macaxeira, castelinha e macamba, a mandioca é rica em fibras, vitaminas e carboidratos, o que gera bastante energia para o nosso corpo. Dá pique, levanta o astral e, quem diria, reduz os efeitos negativos do estresse. O manganês presente na mandioca ajuda na melhoria do funcionamento mental. 

Oferece sensação de bem estar e combate o envelhecimento, pois possui substâncias como licopeno e betacaroteno que proporcionam isso. Também aumenta o nível de serotonina, neurotransmissor que age na região do cérebro responsável pelo bom humor. Mas não é só isso. Rica em vitaminas C e complexo B, a mandioca aumenta a imunidade do corpo e a  absorção de ferro. 

O complexo B ajuda no metabolismo, digestão, produção de DNA, crescimento, desenvolvimento. Também ajuda a melhorar a visão, pele e mucosas. Também é rica em minerais, como zinco, ferro, fósforo, potássio. Por ser rica em cálcio, ajuda no cuidado com os ossos e evita o acúmulo de gordura dentro das células.

Sendo fonte de fibra vegetal, ajuda na digestão dos alimentos e no transito intestinal. Aliás, a mandioca pode ser consumida por pessoas que têm intolerância ao glúten, sendo um excelente substituto para o trigo. Também possui antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, sendo um excelente auxiliar na gestão de níveis de colesterol, diminui níveis de acidez no corpo e quebra os resíduos mais rápido.

O potássio é um importante componente das células e fluidos corporais, que ajudam a regular o ritmo cardíaco e pressão arterial. Por ser rica em carboidratos, quem está de dieta deve retirar alimentos do mesmo grupo, como arroz, pão, massas, batata etc. Evite fritá-la. Opte por comê-la cozida. Consumida na medida certa, ela aumenta a saciedade, daí o sucesso na dieta. 






Apesar de ser um alimento saudável, a mandioca nunca deve ser comida crua, pois a raiz possui quantidades de glicosídeos cianogênios, especialmente o ácido hydroxycyanic, que causa envenenamento. Compostos de cianeto interferem com o metabolismo celular, inibindo a enzima citocromo-oxidase no interior do corpo humano. 

Para preparar, basta lavar toda a raiz em água fria, secar e aparar as pontas, tirar a casca grossa e cozinhar. Também é preciso estar atento na escolha da mandioca, pois existem diversas variedades de mandiocas cultivadas. 

Apenas no Brasil, existem mais de 4.000 variedades catalogadas, porém algumas conhecidas como mandioca brava são tóxicas devido à maior quantidade de ácido cianídrico.

Esse ácido é produzido pela planta a partir da linamarina e está presente em 100 miligramas de 1 kg de mandioca. Ao entrar em contato com as enzimas da própria raiz, que são ricas em glicosídeos cianogenéticos, libera o ácido cianídrico, que se for consumido pode provocar falta de ar, confusão mental, cansaço, fraqueza, convulsão, ataque cardíaco e até levar à morte. 

Para ser consumida, essa variedade de mandioca precisa passar por um processo industrial, que faz a desintoxicação e a transforma em polvilho, em féculas e na maior parte das vezes, em farinha. 

Dificilmente você reconhecerá uma mandioca brava apenas a olho nu, pois todas as variedades possuem caules verdes, assim como raízes e folhas iguais. A única maneira de saber se a mandioca é toxica ou não, é a partir de testes em laboratório. Na dúvida, o produtor deve procurar um laboratório especializado neste tipo de analise, o que leva a uma maior confiança e segurança na hora do consumo do alimento.

Geralmente as mandiocas bravas não são comercializadas; mesmo assim, saiba como identificar. Normalmente suas raízes são maiores do que as mandiocas mansas. 

A mandioca brava também tem a casca exterior com coloração branca. Como é muito dura é difícil corta-la e até de cozinhá-la. Além disso, caso você esteja comendo, repare no sabor. As mandiocas bravas possuem um gosto bastante amargo. Se senti-lo, rapidamente jogue-a fora...